Penas do Pio

Poesia Missioneira

suporte do blog - Ricardo Kraemer Medeiros (Pio)

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Upa !Upa !

Upa! Upa! minhas culpas
trote elas sem parar
nas boçorocas da vida
um dia quis me levar,
enganando a emoção
pois a dita da razão
erosão não mais está.
-
Upa! Upa! meus segredos
que tenho de desvendar
para que o fundo preto?
se devemos enxergar
palcos de nossas vidas
revelando em mim o pago
e o doce amargo do amar.
-
Upa! Upa! solidão
solito agora tu vais
procurar outras paragens
menos neste meu olhar
não encontrarás morada
perto de mim não ha mais.
-
Upa! Upa! estrelinhas
não deixem de iluminar
as trilhas da minha vida
os caminhos que virão,
levando meu coração
uma bússola a mandar,
tendo este norte em mim
o meu dia vai chegar.
-
Upa! Upa! meus amigos
que fecho com minhas mãos
contando todos que tenho
da montes de abraços bons
porém tem minoria
a estes levo perdão.
-
Upa! Upa! quem me guia
pai querido que voou
deixando a fada madrinha
mãe de Deus só com amor,
limpando as minhas trilhas
para poder passar
um dia morarmos juntos
num rancho, lá com luar.
-
Upa! Upa! meus amores
encho o peito sem parar
muitos que me levaram
a boçoroca ficar
todos que em mim ficaram,
compotas de doces há.
-
Upa! Upa! a mim mesmo
não vou virar pangaré
broto novo na dieta
a bóia que alguém me der
muita água na existência
um pouco de cafuné
amados todos por perto
e o amor de uma mulher.

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