Penas do Pio

Poesia Missioneira

suporte do blog - Ricardo Kraemer Medeiros (Pio)

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Ferrolhos

Todas portas tem chaves
Guardados da existência
Aonde segredo liberto
Quanto a dor da tua ausência

Umas abrem sol por ti
Outras clareiam estradas
Jorram da mesma vertente
Nascem nas madrugadas

Abrir Janelas fechadas
Tornados sopram ardências
Não se guarda,nem se tranca
Quem partiu  sua crença

Suas cercas são tramadas
Espinhos de não entrar
Somente amores fartos
Este rancho desvendar.


segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Brilho do Dia

Sovando as emoções
Fecundam ardor de fornalhas
Como pesar ou medir
Amores suas cambraias
Mostram sua exuberância
Devem ser iguais cometas
Rasgam corações aflitos
Antes que dia amanheça

Não importa de que céu
Venham gotas do sereno
Sigo no trote estradeiro
Com meu cavalo moreno
Alforjes levando flores
Tanta gente a ser amada
Quem puder suba no lombo
Vamos juntos pela estrada

Negras noites de alegria
Doce igual cheiro de ti
Pirilampos alumiavam
Breu da noite a sorrir
Agora sorvo meu verde
Na costela dou um talho
Tento ver lidas do dia
Pensar no amor me atrapalho.