Penas do Pio

Poesia Missioneira

suporte do blog - Ricardo Kraemer Medeiros (Pio)

sábado, 4 de setembro de 2010

Procura

Caminhos da realidade
Negra noite silenciar
Ventos seguem perseguindo
Noite negra enredar
Flutuando pelos ares
Cheiro que me domina
Marca as tuas pegadas
Balbuciando sua sina.

Simples e audaciosa
Cachos a esgueirar
Adoçando sua vida
Ao largo com o luar
Parte ao menor ruído
Vai beber perto do mar
Um dia troca de água
E da doce beberá

Entendo sestroso bicho
Acostumou a só andar
Correndo pelas coxilhas
Tempos de procurar
Renascer algo no peito
Raras sementes plantar.
Uma de esperança
A outra do meu amar.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Do Céu
 
Cambraia que inebria
Chitas aqui florescem
Revirados de alegria
Tua demora causa preces
Anjos todos aflitos
Recolhem gritos de monges
Caia em mim água da vida
Renascer em nossas fontes.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010


Missioneira Paixão






Derrubar touro no sonho
Façanhas devem existir
Nas mangueiras da existência
São pra poucos, Juremir. 






Merecido o respeito
Já nasceu um ser patrono
Todo lombo de cavalo
Este guapo faz seu trono





Meu pago esta faceiro
Caiu água no rincão
Anunciando este guerreiro
Longa vida ao Paixão.






Publicado  em homenagem a Paixão Côrtes patrono da feira do livro de Porto Alegre