Penas do Pio

Poesia Missioneira

suporte do blog - Ricardo Kraemer Medeiros (Pio)

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Vivo



Minha terra acordou
horizontes com vigor
suor que lava o rosto
ser de mim o meu senhor.

Nada tira a liberdade
correntes todas quebradas
O trabalho é que liberta
jamais esquecer da amada.

Escultura com ramas de mandioca
autor Pio Medeiros
Um Dia


Sonhos que nos conduzem
a noite o rastro aparece
tantas estrelas chamando
um parceiro,uma prece.
Dia de vento seco
anseios dos que entristecem
visão turvada no peito
se o amor não aparece.
Negrinho do Pastoreio
acendo vela pra ti
troteio pelos teus campos
deixa eu sempre ser guri.
Amanhã quando eu saber
coisas que não sei então
vou semear no infinito
lavouras só de irmãos.