Penas do Pio

Poesia Missioneira

suporte do blog - Ricardo Kraemer Medeiros (Pio)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010


Artesanato em Raíz- Pio Medeiros

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Dondetatu



O tatu saiu da toca

Passeou pela coxilha

Avistou sair quem toca

A Mulita maravilha



Sempre esnobou tatu

A dita desta engaitada

O tatu apaixonado

Pelos campos madrugadas



Judiado pela saudade

Não mais roça nem destoca

Já bebia por desprezo

Em poças de água choca



Um dia vento virou

Mulita apaixonada

Correu atrás do tatu

Se acharam na invernada



Percebendo o tal erro

Concertou tudo ao tempo

Hoje já mandou embora

Antigo seus argumentos



Se avistarem os dois

Com sua família formada

Protejam os cascudinhos

E os tatus da cachorrada.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Missioneiro Encanto



Quando falo de meu pago

Em canto minhas verdades

Encosto mango no pingo

Marchando vai a saudade



Não preciso argumentos

Pra evocar tais sabores

Cantar de dia labutas

A noite os meus amores



Missões é minha cepa

Vertente de água boa

Na travessia de rios

Remos cantam na canoa



Voa canto Missioneiro

O espaço é tua morada

Sempre espera seu amor

No rancho junto a ramada.



Oigalete coisa osca

Não me tirem mais daqui

Parto cantando o

Rio Grande

Renascer um colibri.

resposta para Nei Lisboa sobre seu comentário; dizendo a música gaúcha ser intragável.