Tu! Tu ! Tu !
Tu!tu! Tu!
que coisa séria esta lida
não poder falar contigo
se bobear volta ao estribo
este tal de aparelho
fico até meio vermelho
papudo este bandido
me deixa falando a esmo
não se toca mais comigo
Tu! tu !tu!
atende esta porqueira
abre logo a porteira
esta linha infernal
uma luta desigual
este tal de telefone
carrego sempre o desejo
daquele toque normal
Tu! tu ! tu !
tu levas agora a ela
ò minha pombinha bela
este bilhete de amor
entregue-me por favor
nos braços desta malvada
viaje nas madrugadas
não canse pelo meu ser
e quando amanhecer
falarei com minha amada
Tu!tu!tu!
tudo isto é um processo
saudade em mim reclama
tentar falar que te ama
em poema vento escrito
evocar todos aflitos
querer falar de tua cama
fumaças de tuas chamas
minhas preces ao infinito
Tu!tu!tu
com você sonhei na noite
escutei até uns gritos
eram berros de algum bicho
em sonhos vindo pra mim
daí alguém que me conta
o telefone da dona
é que tocava sem fim
Tu!tu!tu!
igual tatu assustado
corri para todo o lado
atendi bem afobado
escutei “és o meu bem”
eu dei pulos de alegria
foi quando fiz gritaria
acabou a bateria
e a luz até aqui não vêem
Tu!tu!tu!
tudo isto foi em vão
só resta a compreensão
para entender o tal fato
eu comprei todo o aparato
para poder te escutar
só resta eu me acalmar
para te ouvir de longe
ou eu devo virar monge
com teu tato me tocar
Pio Medeiros
Tu!tu! Tu!
que coisa séria esta lida
não poder falar contigo
se bobear volta ao estribo
este tal de aparelho
fico até meio vermelho
papudo este bandido
me deixa falando a esmo
não se toca mais comigo
Tu! tu !tu!
atende esta porqueira
abre logo a porteira
esta linha infernal
uma luta desigual
este tal de telefone
carrego sempre o desejo
daquele toque normal
Tu! tu ! tu !
tu levas agora a ela
ò minha pombinha bela
este bilhete de amor
entregue-me por favor
nos braços desta malvada
viaje nas madrugadas
não canse pelo meu ser
e quando amanhecer
falarei com minha amada
Tu!tu!tu!
tudo isto é um processo
saudade em mim reclama
tentar falar que te ama
em poema vento escrito
evocar todos aflitos
querer falar de tua cama
fumaças de tuas chamas
minhas preces ao infinito
Tu!tu!tu
com você sonhei na noite
escutei até uns gritos
eram berros de algum bicho
em sonhos vindo pra mim
daí alguém que me conta
o telefone da dona
é que tocava sem fim
Tu!tu!tu!
igual tatu assustado
corri para todo o lado
atendi bem afobado
escutei “és o meu bem”
eu dei pulos de alegria
foi quando fiz gritaria
acabou a bateria
e a luz até aqui não vêem
Tu!tu!tu!
tudo isto foi em vão
só resta a compreensão
para entender o tal fato
eu comprei todo o aparato
para poder te escutar
só resta eu me acalmar
para te ouvir de longe
ou eu devo virar monge
com teu tato me tocar
Pio Medeiros
Aeee, pai, que legal! Agora vai poder organizar melhor as poesias! Já coloquei nos meus favoritos. Bjoss
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