Penas do Pio

Poesia Missioneira

suporte do blog - Ricardo Kraemer Medeiros (Pio)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Aquartelar







Aquartelar o sossego


Redescobrir rios em cantos


Conviver meio a caranchos


Precisa habilidade


Desprender da falsidade


Garras sempre ao largo


Qualquer cordeiro incauto


Cuidar-se ou devorado.






Maravilhas encontradas


Parar e saborear


Tempo há de sobrar


Para sorver esta lida


Preciosa igual querida


Que deixamos esperando


Sempre sonhar voltando


É o elixir da vida






Assim é o traço campeiro


Empunhar seus argumentos


Requer sair do relento


Sombrear continuidade


Afagar a claridade


Cuidar sempre do seu ninho


Tudo é como passarinho


Depois do vôo a saudade.

Um comentário:

  1. Bueno... tchê, tua poesia é assim... sestrosa como moça em primeiro baile... te solta vivente! O futuro sempre foi no presente... mais que isso só alvo de cocô de passarinho... e eu, por mim, nunca quis ser uma estátua!
    Parabéns pela iniciativa.

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