Arredia Estrada
Vou embora pelos versos
não temo arredia estrada
tempestades já passaram
dia, noite e madrugadas
Sentenciado pelos panos
doce fél mancha sobrou
amargo desta partida
sorvo a farpa que sobrou.
São caminhos mal domados
sem carinho na partida
Deus permita cicatriz
pano que tapa ferida
Voa canto encantado
teu rumo é o paraiso
cantando busco meu ciclo
quem amou cade juizo
Um dia volto no passo
devagar sem divagar
lembrando de uma terra
que eu brotei e é meu lar
oração ao Pai pertence
só me entrego a ilusão
um desfecho sem abraços
nenhum dos dois tem razão.
Impossível não dizer que a poesia é linda
ResponderExcluirbela e encantadora, palavras que dançam
fazendo a tristeza da despedida um murmúrio
versado em jogo de palavras bem escolhidas.