Penas do Pio

Poesia Missioneira

suporte do blog - Ricardo Kraemer Medeiros (Pio)

quarta-feira, 1 de junho de 2011




Arredia Estrada

Vou embora pelos versos
não temo arredia estrada
tempestades já passaram
dia, noite e madrugadas
Sentenciado pelos panos
doce fél mancha sobrou
amargo desta partida
sorvo a farpa que sobrou.

São caminhos mal domados
sem carinho na partida
Deus permita cicatriz
pano que tapa ferida
Voa canto encantado
teu rumo é o paraiso
cantando busco meu ciclo
quem amou cade juizo

Um dia volto no passo
devagar sem divagar
lembrando de uma terra
que eu brotei e é meu lar
oração ao Pai pertence
só me entrego a ilusão
um desfecho sem abraços
nenhum dos dois tem razão.

Um comentário:

  1. Impossível não dizer que a poesia é linda
    bela e encantadora, palavras que dançam
    fazendo a tristeza da despedida um murmúrio
    versado em jogo de palavras bem escolhidas.

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