Penas do Pio

Poesia Missioneira

suporte do blog - Ricardo Kraemer Medeiros (Pio)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Santo Forte



Batendo cascos nas pedras

Faíscas de tento em tento

São Jorge que me protege

Intempéries do meu tempo



No outro lado do braço

Negrinho do Pastoreio

Sua chama nunca apaga

Corremos clareando anseios



Vai meu pingo caborteiro

Abre picadas inclementes

Quando deixa o teu rastro

É mapa pra tanta gente



Nunca olhe pra traz

Recorde, é confortante

O lugar que todos vamos

Não requer lembrar de antes



Minha estância derradeira

Florida muitos capões

Uma vertente estradeira

Sempre brotando ilusões




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