Jujus
Este sonho há de levar
Aos jorros dos mananciais
Refletindo em tuas águas
Negros olhos fatais
Voltear o pensamento relutando em um querer
Ingrata espera só maltrata este ser
Elo da corrente que separa o meu bem
Se tu não vens que de mim será.
Fica um rancho solito
Meu olhar grita aflito
Procurando tua imagem
Em rastros em qualquer risco
Peço para a lua que me ajude clarear
Estes passos certos que te levam a voltar
Sedentos da verte que fecunda no tocar
Se tu não vens que de mim será.
Nasce o sol das minhas preces
Reponta sombras da noite
Quebrando sobras de gritos
Despertar sem mais açoites
Verde encharca o pasto do viver
Parto ao infinito jamais morrer
Falarei da vida amada querida
Se tu partir que de mim será.
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