Ferrolhos
Todas portas tem chaves
Guardados da existência
Aonde segredo liberto
Quanto a dor da tua ausência
Umas abrem sol por ti
Outras clareiam estradas
Jorram da mesma vertente
Nascem nas madrugadas
Abrir Janelas fechadas
Tornados sopram ardências
Não se guarda,nem se tranca
Quem partiu sua crença
Suas cercas são tramadas
Espinhos de não entrar
Somente amores fartos
Este rancho desvendar.