Solito
Solto galope do vento aproveitando o frescor
tranças de algum amor troteando junto de mim
anjos e querubins acompanham a jornada
talvez na madrugada precise luzes em mim
Caminho largo das pedras refletem tranco do alforje
meu cavalo bicho nobre flutua pelas planícies
nunca foi uma crendice sonhos sempre melhoras
me mando campo afora colher labutas no ofício
Vejo escuridão rondar não me assusto cara feia
negro talhado a facão este horizonte vermelho
não possuo este receio de no inferno entrar
com certeza vou dar conselhos ao bicho feio
Não me assusto gritaria acelero meu corcel
levo junto muito mel adocicando as paragens
muitas destas paisagens carrego dentro do peito
sei , não tenho o direito esconder minha viagem
Noite que não dá trégua podemos até medir
puxa a trena aqui e ali tentando dar seus limites
acompanhem os que tristes sabem destas paragens
vamos unir coragem, unidos vamos seguir
Como tem gente na estrada se culpando pelos fardos
esquecem estes na vida de a vida possuir
que falar destes guris que partem loco de cedo
sem chance,com muito medo ,das coisas que estão porvir
Acelero o meu pingo sei da luz que me protege
não importa se esta aragem resfrie tudo na vida
cada galope atrevido me sinto rei dos meus pagos
se te perder no caminho , volto no mesmo instante
guardar sonhos constantes de viver lado a lado.
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